Mulheres. Aproximam-se do perfeito, mas com defeitos profundos. Defeitos? bem, se calhar não são defeitos, apenas caprichos, os espinhos de uma rosa brava. Seduzem-nos com o seu olhar, ora meigo como a implorar por amor, ora atrevido, a implorar por amor. O seu corpo, as suas formas, os seus seios, tudo nelas roça a perfeição. Sentir o seu toque suave, o seu calor quando as abraçamos, e o cabelo, loiro, moreno, pouco importa, a afagar-nos a face, enquanto a sua voz doce nos dá a conhecer o que querem mostrar da sua alma. A alma. Não deixa nada a desejar àquilo que os olhos vêem. Únicas, mas unidas pelo temperamento caprichoso, pela mil e uma formas de gritarem "preciso do teu amor", sem nunca o dizer, pela teia de artimanhas com que brincam connosco, com que nos dominam sem darmos conta, e nos deixam achar que dominamos, colocando-nos num jogo perigoso, mas no qual não nos conseguimos opor ao desejo de aguardar pela próxima jogada. As mulheres são pura conspiração da natureza para levar os homens à loucura. Uma loucura sadia, irresistível e que tempera a nossa vida. Mas loucura.
Obrigado mulheres, por existirem!